Avanços!




Gostaria de registrar a memória de nossa aula do dia 23 de agosto passado para que estabeleçamos os acordos que fizemos sobre a sequência de nossas atividades e nossas avaliações.

         Ficou  estabelecido que  teremos quatro avaliações parciais, a saber:

1ª.) Comentários ao Blog https://professornoronhaeoensinodefilosofia.blogspot.com/ - Nota – 10,0 pontos (pelo menos 15 comentários de 10 linhas até o final do semestre letivo).

2ª) Plano de Aula baseado no Prólogo e na Primeira Dissertação de A Genealogia da Moral, de Nietzsche. – Nota – 10,0 pontos.


3ª.) Slides simulando uma aula de Filosofia no Ensino Médio baseada no texto Teses sobre Feuerbach, de Marx. Nota – 10,0 pontos.

4ª.) Seminário sobre o Ensino de Filosofia para o Ensino Médio com bases nos textos A Genealogia da Moral, de Nietzsche; Teses sobre Feuerbach, de  Marx; e O Futuro de uma Ilusão, de Freud. – Nota – 10,0 pontos.



                Fizemos uma explanação sobre a relevância do planejamento para o êxito do trabalho docente a partir da reportagem da revista eletrônica EscolaEducação (https://escolaeducacao.com.br/plano-de-aula/), considerando sobretudo a especificidade da disciplina “Filosofia” e a razão pela qual ela se encontra entre os componentes do currículo da Educação Básica no Brasil.
         O foco da disciplina Prática Integrada IV é a História da Filosofia Contemporânea. Aí se encontra a razão para a escolha dos autores que indicamos como bases para o desenvolvimento das atividades de preparação para a docência. Pretendemos suscitar nos licenciandos de filosofia o interesse pela exploração de temas que proporcionem a eles os recursos para a delimitação dos problemas, a preparação do material didático, o planejamento pedagógico e a execução das ações que futuramente deverão empreender nas situações de ensino nas escolas.
         No Prólogo a A Genealogia  da Moral, Nietzsche faz alusão ao rigor, à clareza e à honestidade como exigências imprescindíveis à atividade filosófica que se pretende crítica dos valores de seu tempo. Nessa alusão, identifiquei um tema que pode despertar nos estudantes a curiosidade pela leitura do filósofo e a disciplina para o exercício consequente da atividade filosófica.
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 Meus pensamentos sobre a procedência de nossos preconceitos morais - pois disso se trata neste escrito polêmico - receberam sua primeira, parcimoniosa e provisória expressão naquela coletânea de aforismos que leva o título Humano, Demasiado Humano. Um livro para espíritos livres, e cuja redação foi começada em Sorrento, durante um inverno, que me permitiu fazer alto, como um andarilho faz alto, e abarcar com o olhar o vasto e perigoso país através do qual meu espírito até então fizera sua andança. Isso aconteceu no inverno de 1876- 77; os pensamentos mesmos são mais velhos. Eram, no principal, já os mesmos pensamentos que retomo nas presentes dissertações: - esperamos que o longo intervalo lhes tenha feito bem, que eles se tenham tornado mais maduros, mais claros, mais fortes, mais perfeitos! Que eu, porém, ainda hoje estou firmado neles, que eles próprios desde então se firmaram cada vez mais entre si, e até mesmo cresceram juntos e se entrelaçaram, é o que fortalece em mim a alegre confiança de que poderiam, desde o começo, não ter nascido em mim isolados, nem arbitrariamente, nem esporadicamente, mas sim a partir de uma raiz comum, de algo que dita ordens em profundeza, que fala cada vez com mais determinação, que reclama algo cada vez mais determinado: de uma vontade fundamental de conhecimento. Pois somente assim convém a um filósofo. Não temos nenhum direito de estar, onde quer que seja, isolados: não podemos nem errar isolados, nem isolados encontrar a verdade. Pelo contrário, com a mesma necessidade com que uma árvore dá seus frutos, crescem em nós nossos pensamentos, nossos valores, nossos sins e nãos e ses e quês - aparentados e referidos todos eles entre si e testemunhas de uma única vontade, de uma única saúde, de um único terreno, de um único sol. - Se agradam ao vosso paladar, esses nossos frutos? Mas que importa isso às árvores! Que importa isso a nós, a nós filósofos!... [NIETZSCHE, Friedrich. PARA A GENEALOGIA DA MORAL U M A P O L Ê M I C A (1877) ]






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